<b>Samyra Show</b> foi uma das atrações do Arraiá do Povo, em Aracaju, no último sábado (21). Durante sua apresentação, a cantora fez uma pausa no show, sentou-se à beira do palco e desabafou sobre as <b>dificuldades</b> que enfrentou ao longo da carreira por ser uma mulher no cenário musical, especialmente no forró.Na mesma noite em que se apresentaram Leonne O Nobre, Zezé Di Camargo & Luciano e Flor de Maracujá, Samyra fez um discurso emocionado: “Ser uma mulher, cantora de forró, dona de uma carreira independente... você tem que provar muito mais”, afirmou.“Ser mulher independente é muito difícil. Já é difícil ser mulher, imagine quando ela quer andar com as próprias pernas”, continuou.“Vão tentar parar, vão tentar descredibilizar, desmerecer... e ainda vão dizer: 'Só lotou porque era sábado e tinha Zezé Di Camargo'. Claro, ele é nosso ícone brasileiro. Tem mesmo que ter gente pra ver Zezé — até eu queria ficar aqui”, brincou.Emocionada, completou: “Lembrem-se que nesta noite passou uma cantora que nasceu no Maranhão, se criou no Cariri, em Juazeiro do Norte, e que tem muito orgulho de si mesma. Uma <b>carreira independente</b> de sucesso. Porque, se vocês estão aqui, eu sou o sucesso.”Antes de retomar o repertório, ainda deixou uma mensagem ao público: “Não se compare. Acredite no que você é. Você é o que você quiser ser.”Com 13 shows programados no estado de Sergipe apenas no mês de junho, Samyra também aproveitou o momento para prestar uma homenagem à sergipana <b>Paulinha Abelha</b>, ex vocalista da banda <b>Calcinha Preta</b>, que faleceu em 2022. Visivelmente emocionada, declarou: “Vou ter a honra de cantar” — e então cantou “Paulinha, te amo, amor”, dando continuidade à apresentação.