O último domingo (22) contou com a estreia do cantor sertanejo <b>Eduardo Costa</b> no Maior São João do Mundo. Ao subir no palco do Parque do Povo pela primeira vez, o artista comemorou o marco com um repertório formado por seus maiores sucessos entre mais de <b>20 anos de carreira</b>.“Em 22 anos de carreira, eu nunca tinha sentido o que eu senti hoje antes de chegar aqui. Olha, eu me senti com 20 anos. Boa noite ao povo mais bonito do Brasil, Campina Grande. Olha, eu prometo fazer hoje aqui para vocês, o melhor show que eu já fiz na minha vida. Eu vou dar o melhor de mim hoje aqui, porque era um sonho meu como artista pisar nesse palco e ter vocês aqui junto comigo. Eu tô muito honrado, muito feliz”, comemorou o cantor no palco, no início de seu show.A noite de domingo também contou com o retorno de <b>Capilé</b> ao Parque do Povo. À revista Quem, o cantor falou sobre as mudanças da época, além de enaltecer a<b> tradição do repertório junino</b> formado por clássicos do forró: "Tenho show de bossa nova, de reggae, de xote... mas no São João, eu toco São João, com 98% do repertório sendo forró pé de serra das antigas", contou.Capilé já é veterano no São João de Campina Grande, mas afirma que percebe as diferenças em cada retorno no período: “Me sinto filho, pai e irmão do São João. É como segurar a mão de uma criança para ela andar, e hoje ela anda com as próprias pernas, graças ao povo de Campina Grande. Sem a atenção das pessoas, nada se consolida. O São João é grande e forte porque Campina veste a camisa”, comemorou o cantor.A banda <b>Mexe Ville</b> abriu os shows da noite e o vocalista abordou sobre a importância da representatividade dos artistas da terra: "A Banda Mexe Ville está aqui representando todos os músicos de Campina Grande. Era um shonho meu estar aqui."A festa também contou com show de<b> Eliane</b>, a Rainha do Forró, dona do sucesso <b>“Pode Me Torturar”</b> (1985), que ressurgiu recentemente após tendência no TikTok. À Quem, a cantora reforçou a importância do período junino e criticou o preconceito cultural ainda existente contra o nordestino.(iframe)"Já subi nesse palco várias vezes, e é uma vitrine incrível. O nosso forró precisa disso, ser mostrado, valorizado e respeitado. Acho importante dar espaço para a nossa música, nosso Nordeste, e a gente mostrar no palco para o que veio. Preconceito com nordestino tem que acabar. As pessoas têm que saber que no Nordeste tem artista profissional que sabe trabalhar, que sobe no palco e canta, dança e tem misancene", defendeu a cantora.