Em entrevista recente ao The New York Times, importante veículo estadunidense, o cantor baiano <b>Gilberto Gil</b> falou sobre os novos rumos de sua trajetória após anunciar a despedida dos palcos. Com <b>60 anos de carreira</b>, Gil esteve na estrada até o fim de 2024 com a turnê <b>“Tempo Rei”</b>, apresentada como seu projeto de despedida. Apesar do adeus aos shows, o artista garantiu que seguirá ativo como compositor, mantendo viva sua contribuição à música.“Sempre terei meu violão, meu companheiro inseparável. Mas minha relação com ele será mais aberta, mais livre. É mais simples quando você não tem tantos compromissos. Terei muito mais tempo eventualmente voltar a compor e talvez gravar álbuns. Minha música continuará”, declarou Gilberto Gil em entrevista ao New York Times.Como prova de que sua <b>criatividade não tem limites</b>, o baiano já voltou aos trabalhos artísticos, desta vez ao lado do <b>DJ Alok</b>. A dupla está trabalhando em releituras eletrônicas de clássicos de Gil, entre eles "Tempo Rei" (1984), “Maracatu Atômico”, “Palco” (1980) e “Toda Menina Baiana" (1979).O lendário artista da Tropicália também confessou ao veículo que se surpreendeu com a recepção e ao carinho do público por “tempo Rei”. Apesar de tantos anos de uma carreira cujo legado transformou a música brasileira, Gil nunca havia se apresentado para multidões com mais de 60 mil pessoas, como aconteceu no projeto de despedida.“[As repostas estão sendo] surpreendentemente entusiásticas, acima das minhas próprias expectativas. As classificações de ‘última turnê’, ‘último capítulo’, ‘fim de carreira’ são todas válidas. Estou essencialmente em uma turnê que encerrará um ciclo que durou mais de 60 anos. Já me sinto mais velho, mais cansado. Então estou precisando de um ritmo menos intenso”, conclui.